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quinta-feira, 27 de junho de 2013

Engenharia de Pesca |Mercado de Trabalho-Curso-Salário-Matérias

O QUE FAZ UM ENGENHEIRO DE PESCA 


Engenharia de pesca e aquicultura é o setor da engenharia voltado para o cultivo, a captura e a industrialização de organismos aquáticos. O engenheiro de pesca estuda e aplica métodos e tecnologias para localizar, capturar, beneficiar e conservar peixes, crustáceos e frutos do mar. Suas atividades básicas são o planejamento e o gerenciamento das atividades pesqueiras voltadas para a industrialização e para a comercialização do pescado. Em aquicultura, atua na criação e na reprodução de peixes, crustáceos e moluscos em cativeiro. Dimensiona e implanta fazendas aquáticas em lagos, rios, barragens e no oceano. Pesquisa o beneficiamento e a conservação dos animais e acompanha sua industrialização e distribuição no mercado consumidor. Instala e mantém motores e equipamentos mecanizados usados em operações de pesca, beneficiamento e processamento.
Engenharia de Pesca

Engenharia de Pesca e Aquicultura : Mercado de Trabalho

São boas as perspectivas para o engenheiro de pesca e aquicultura no Brasil. O país tem uma extensa costa e um grande potencial para o cultivo, para a exploração e a captura de peixes, mas a mão de obra especializada ainda é escassa. As empresas de produção de pescado espalhadas por todo o país costumam abrir vagas com frequência. Os frigoríficos integram a cadeia voltada à exportação e oferecem mais oportunidades a quem tem especialização em tecnologia de pescado.


Na Região Centro- Oeste, novos frigoríficos têm sido abertos, e isso incentiva a piscicultura, em especial do pintado. No Pantanal, essa é uma atividade que deve crescer, como forma de evitar a pesca, que tem provocado a degradação das espécies. No Nordeste, aumenta a procura por profissionais para beneficiamento, processamento e transformação em produtos do camarão. Na Bahia e no Ceará, há vagas nos projetos de maricultura (a aquicultura de águas marinhas, que inclui, além dos camarões, a criação de mexilhões, peixes, ostras etc.). No Nordeste, de forma geral, é alta a demanda por engenheiro de pesca para embarcar e acompanhar o processo de captura de peixes, como atum e beijupirá, e camarões. O serviço pode ser bem pago porque o profissional recebe comissão pela produção. O Rio Grande do Norte e o Rio de Janeiro ganharam novos terminais pesqueiros. No Sul, aumenta a produção de trutas e moluscos, que incluem mexilhões, ostras e vieiras, levando à abertura de novas vagas. No Centro-Oeste, especialmente em Brasília, há chances na consultoria para empreendimentos em aquicultura. Nas regiões Norte, Sudeste e Sul cresce a criação de peixes de água doce, em especial pintado, tilápia, pacu e dourado. O momento na Região Norte é muito favorável para esses profissionais. Não se da conta de preencher as vagas que os novos projetos de aquicultura geram.


Em todo o Brasil, os engenheiros de pesca e aquicultura têm sido chamados por instituições como o Ibama e o ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação e Biodiversidade) para realizar projetos de conservação ambiental. E, com o crescimento desses cursos nos institutos federais – antigos Cefets -, aumenta a demanda por professores.

Engenharia de Pesca e Aquicultura : Salário

Salário inicial: R$ 3.060,00 (6 horas diárias).

Engenharia de Pesca e Aquicultura : O Curso e as Matérias

As disciplinas das áreas das ciências exatas e biológicas, como cálculo, estatística, ecologia e zoologia, fazem parte do currículo no primeiro ano. O estudante tem, ainda, aulas de biologia pesqueira, bioquímica, meteorologia e tecnologia de pesca, aquicultura, economia e administração pesqueira. As aulas práticas, em laboratório e a bordo de barcos, ocupam boa parte da carga horária. Nelas, o aluno aprende técnicas de navegação, métodos de processamento do pescado e cultivo de peixes, moluscos e crustáceos. Para se formar é preciso fazer estágio e apresentar uma monografia. Fique de olho: Na maior parte das instituições, o curso é de Engenharia de Pesca. Na UFSC e na UFFS-PR, a graduação é em Engenharia de Aquicultura. Na UFRN e na UFMG é Aquicultura e Aquacultura, respectivamente.
Outros nomes para o curso : Aquacultura; Aquicultura; Eng. de Aquicultura; Eng. de Pesca.

Engenharia de Pesca e Aquicultura : Duração do Curso

Duração média: cinco anos.

Engenharia de Pesca e Aquicultura : O Que Faz ?

Administração e economia pesqueira:
Planejar, implantar e gerenciar empresas pesqueiras.


Aquicultura:
Projetar fazendas e viveiros e desenvolver técnicas para a criação de organismos marinhos e de água doce. Estudar a viabilidade econômica, técnica e jurídica de empreendimentos de aquicultura e dar consultoria em fazendas aquáticas.


Ecologia aquática:
Estudar ecossistemas aquáticos de modo a garantir a exploração dos recursos sem danos ao meio ambiente.


Extensão pesqueira:
Orientar comunidades de pescadores para aumentar a produtividade e o desenvolvimento econômico e social da região.


Investigação, planejamento e tecnologia pesqueira:
Pesquisar o potencial pesqueiro de uma região e elaborar programas para seu desenvolvimento. Criar técnicas de localização e captura de animais aquáticos.


Produção:
Desenvolver técnicas de criação de peixes (piscicultura), mariscos (maricultura), camarões (carcinicultura) e plantas aquáticas.


Tecnologia do pescado:
Fazer o controle sanitário e inspecionar a conservação, o beneficiamento e a industrialização do pescado, agregando valores e desenvolvendo novos produtos.

Por Que Cursar Engenharia de Pesca e Aquicultura ?

O Brasil possui poucos profissionais nessa especialidade e um mercado de trabalho crescente, por isso o profissional dessa área é bem valorizado.
O curso possui matérias de biológicas além das matérias de exatas, o que torna o curso mais dinâmico.
palavras chaves: organismos aquáticos, engenharia, bacharelado, cultivo, captura, industrialização, pesca, peixes

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